CONTINUAMOS UMA EQUIPA E VAMOS CONTINUAR A TER IDEIAS E MUITA VONTADE. - PODEM CONTAR CONNOSCO !!!


30 setembro 2009

ZONA INDUSTRIAL DE MINDE



Uma aspiração frustada com mais de três décadas, uma promessa de dois mandatos, três anos de obras que ainda não deram em nada e milhares de euros gastos, é o resultado da falta de planeamento e incapacidade para contextualizar os investimentos que tem caracterizado últimamente a administração local.

Um projecto desactualíssimo que contempla 60 lotes com aprox. 1000 m2 para construir 60 pavilhões com 500 m2 cada (50% da área) sem qualquer estruturação e acessos fáceis, não é propriamente aquilo que Minde mais precisa. Nem existem clientes para tal.



Não será preciso fazer muita futurologia para ver no que vai dar este projecto de loteamento industrial, prometido como o futuro motor da economia de Minde. Após vários concursos, e mesmo depois de terem baixado o preço de 30€ /m2 para 15€ /m2, apenas existe um interessado.

O NOVO RUMO considera que se não for efectuada uma remodelação grande na filosofia de utilização e reorganização de espaços, esta área nunca terá qualquer espécie de êxito.
Para aproveitar os investimentos realizados e atrair investimentos privados para aquele local já infraestruturado, o NOVO RUMO preconiza que seja implantado um novo conceito de utilização. O próprio nome ZIM - Zona Industrial de Minde, deve ser abandonado, visto que aquilo nunca terá viabilidade como uma zona industrial.



Repensar outras utilizações que não se confinem só à indústria e similares, reorganizar lotes de diferentes dimensões, sectorizar zonas concretas por tipo de actividades, e encarar esta àrea como zona de expansão de Minde será a filosofia a aplicar.
Nunca como zona dos barracões de Minde, mas sim como uma àrea organizada que contemple zonas definidas para comércio grossista, serviços, equipamentos públicos, pequenas indústrias, etc. etc.

Baixar o preço por m2 e impor algumas restrições e normas arquitectónicas seria outra das medidas caso o NOVO RUMO tivesse poder de decissão. Ter em atenção o impacto visual e enquadramento paisagístico será outra grande preocupação na consolidação deste projecto.
Entendemos ainda que sem uma estrada a Sul de Minde (Casais Robustos) que faça a ligação directa a esta àrea, o êxito e dinamização será sempre muito relativo.

Ideal seria um projecto onde se conseguisse um pequeno instituto (ou algo similar) na àrea da tecnologia, e que mais tarde pudesse vir a ser a âncora de algumas pequenas empresas de profissionais formados nesse centro. É assim que se iniciam novos rumos.

Deligenciar esforços para fazer nascer novas actividades profissionais e industriais na Freguesia de Minde é o que promete a equipa do NOVO RUMO.

29 setembro 2009

URBANISMO - JARDIM DAS EIRAS

O NOVO RUMO já expressou o seu entendimento em relação a um possível destino do Largo das Eiras. Entendemos que o terreno em causa não tem dimensões nem características para edificar qualquer tipo de construção.

Situado no centro da vila, esta é uma àrea nobre de Minde que beneficia da convivência com a Casa dos Açores e Museu de Aguarela, Capela de St. António e o bonito Coreto.

Julgamos que este largo tem todas as condições para ser a "sala de visitas" de Minde, pelo que propomos um arranjo urbanístico que entendemos adequado e digno para o local.
Um espaço que embeleze o local e valorize as referidas edificações envolventes, que seja uma área de lazer, e que simultâneamente seja funcional em matéria de circulação e estacionamento.

JARDIM DAS EIRAS - CLIQUE PARA AMPLIAR
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O estudo apresentado é um exemplo de possível solução, e propõe que no vértice do largo seja criado um espaço amplo e circular que albergue uma grande obra de arte bem iluminada. Sugerimos um Monumento ao Tecelão.
Desse monumento seguiria uma pequena alameda com 4 metros de largura em direcção à capela, onde se propõe construir um frontão / alpende, que valorize a capela e lhe ofereça um novo posicionamento visual no local.
A zona central seria ocupada com jardim e um grande parque infantil no outro vértice do terreno. Em redor deste espaço serão construídos estacionamentos organizados, com capacidade para 30 viaturas.
As formas circulares pretendem ser uma alegoria ao nome de Eiras, e simultâneamento reforçar a imagem e forma circular existente no Coreto ali ao lado.



Esta é a solução que o NOVO RUMO considera mais adequada àquele espaço das Eiras.
Uma solução económica, bastante agradável, que valorizará imenso o centro de Minde, e que em nada comprometerá o futuro. Uma solução realista, e uma solução que Minde precisa, se queremos ser conotados como Minde, vila de cultura.
E a cultura também começa nestes espaços.

GESTÃO - RECURSOS HUMANOS

O NOVO RUMO entende que é necessário iniciar um novo ciclo na gestão dos activos da Junta de Freguesia de Minde, ou seja dos funcionários.

Pretendemos dignificar e responsabilizar a profissão de técnico de limpeza, fomentando acções de formação e adqirindo ferramentas e equipamentos que rentabilizem os serviços.

Queremos os funcionários devidamente identificados, e o uso de fardamento irá ser obrigatório durante o horário de serviço.

Um encarregado geral de serviços será um cargo a criar, assim como pretendemos ter uma equipa de dois funcionários só destinados a trabalhos de construção civil, com a qual tencionamos executar muitas pequenas obras na freguesia.

O NOVO RUMO quer implantar uma dinâmica maior à Freguesia de Minde, e para isso conta com os funcionários para se integrarem neste espírito de equipa em prol da Freguesia e da melhoria das condições de vida.

Queremos rentabilizar tempos e serviços, mas também será nossa política premiar desempenhos e qualidade de trabalho. Somos uma equipa, e queremos continuar a ser uma equipa ainda maior!!

23 setembro 2009

ENSINO - CENTRO ESCOLAR DE MINDE

O ensino poderá ser um dos maiores dinamizadores da actividade em Minde, e não podemos perder a oportunidade. Em matéria de desenvolvimento da freguesia é fundamental que o ensino esteja na linha da frente.
Com a nova lei e realidade, Minde e Alcanena passarão a ser os dois únicos centros escolares no concelho. Para Alcanena já foram canalizados 2 milhões para ampliações, e para Minde vieram uns 200 mil para remendos a poder albergar mais alunos.



Minde tem todas as condições para ter um Centro Escolar ao nível do de Alcanena, e o NOVO RUMO entende que é urgente planear a ampliação do Centro Escolar de Minde, cujas dimensões já começam a revelar-se muito insuficientes e sem a qualidade dos espaços dos novos centros escolares.

Minde tem boas infra-estruturas culturais de apoio, e o Centro Escolar de Minde poderá (e deverá) ser quase um centro modelo.


Numa perspectiva urbanista
, para se manter uma estrutura unificada do agrupamento escolar existente, a solução mais viável e lógica que se apresenta, é a negociação dos terrenos situados do outro lado da rua, com área suficiente para se estudar a ampliação do Centro Escolar.



Os fundos e apoios não são eternos, pelo que o NOVO RUMO considera de extrema relevância para o futuro da Freguesia de Minde , que se considerem alternativas, e que sejam dados os primeiros passos e se iniciem negociações com os proprietários.
São tarefas sempre dificeis, mas não impossíveis.

20 setembro 2009

URBANISMO - LARGO DAS EIRAS

O NOVO RUMO defende que o Largo das Eiras deve constituir o prolongamento do eixo central de Minde e tornar-se numa área nobre da Vila. Um espaço amplo que beneficie e realce o enquadramento com a Casa dos Açores, o Coreto e a capela de S. António. Uma área que seja o cartão de visita da Vila.



Entendemos que o espaço resultante da demolição das ex-escolas deve ser alvo de um arranjo urbanistico adequado e que valorize o parco património antigo que dispomos. Uma área mista de lazer, estacionamento, jardim, e embelezamento da terra. Uma área que expanda o crescimento urbanístico da designada zona histórica de Minde e que não a asfixie, como será o caso de se vir ali a construir algum imóvel.

À priori, a construção de qualquer edificação naquele local será um acto que contradiz todos os critérios de bom senso e desrespeito por quaisquer conceitos de planeamento e crescimento urbano. Quase um acto contra-natura.
Áreas para construção na vila há muitos, mas espaços para praças públicas na zona história são só os que existem. A sua possível eliminação exige ponderação.

Para além do impacto visual, a construção de uma edificação de dimensões consideráveis e grande utilização naquela àrea facilmente violará todos os príncipios de ocupação dos índices do solo recomendados, volumetria, cérceas, circulação, número de estacionamentos a criar, etc. etc. Em matéria de estacionamentos irá atrofiar exageradamente a zona e muito prejudicará o futuro sucesso do Museu Roque Gameiro e possível dinâmica da Casa dos Açores.



Estamos cientes das reais e urgentes necessidades dalgumas colectividades de Minde, tudo deligenciaremos para as apoiar e encontrar soluções, mas o NOVO RUMO nunca apoiará qualquer construção naquele local, sem que antes se tenham esgotado todas as possíveis hipóteses de construção noutros locais, e sem que seja dada à população oportunidade de se manifestar. Existem outras alternativas, existem outras propostas, e a Freguesia de Minde vale pelo colectivo e não deve comprometer o futuro apenas por vantagens ou desvantagens de A, B ou C.

Bom senso, espírito colectivo, e uma planificação coordenado e transparente será o nosso apanágio, e será esta a postura do NOVO RUMO perante esta e outras situações em que não existam convergências de opiniões e interesses.
Sem a população ter oportunidade de se manifestar, no Largo das Eiras, não concordaremos com quaisquer edificações.

CULTURA - CASA DA CULTURA DE MINDE

O Cine-Teatro de Minde está obsoleto e a direcção da Casa do Povo de Minde tem um projecto audacioso para ampliação e reforma total. Por sua vez o CAORG e a SMM estão a apreciar um projecto proposto pela CMA para o Largo das Eiras.
Dois projectos distintos, dois projectos isolados. Mas podem ser conciliáveis.



Como o NOVO RUMO se opõe à ocupação do Largo das Eiras, entendemos apresentar uma proposta à Freguesia de Minde que consideramos muito lógica e viável.
Em vez de cada santo ter a sua capelinha e o seu auditório, porque não resolver as duas obras com uma solução integrada, com bom senso, a qual dotaria Minde de um verdadeiro Centro Cultural. Uma obra com dimensão e referência regional.

A solução passaria por construir o Conservatório de Música e a Sede da SMM num imóvel a edificar onde agora existem as chamadas escolas pré-primárias, interligando estas duas infraestruturas (cine-teatro e música) num edifício único, e que no futuro albergaria ainda o Centro de Investigação Linguística.

Estrategicamente bem localizado, com uma cuidada concepção arquitectónica, entendemos que um imóvel desta natureza poderá ser um excelente ex-libris de Minde, e até uma obra de referência regional e identificadora de Minde como Terra de Cultura.



Temos a visão arquitectónica que se conseguiria uma anexação bastante interessante, aproveitando a altura de três pisos para criar um edifício, com bastante área útil, funcional, cujos pisos superiores seriam quase suspensos (em consola) e elevados do solo, aproveitando grande parte do piso térreo para estacionamento e acessos pedonais, com a particularidade de se criar um razoável número de lugares. Além disso poderá comportar uma enorme cave para os mais diversos destinos.

Imaginamos um edifício moderno, com àreas privadas para os diversos utentes, mas com serviços públicos comuns, e uma maior rentabilização e utilização de espaços como o auditório, biblioteca, multimédia, áreas polivalentes, etc. Um edifício do séc XXI.



CONCLUSÕES:
- Três problemas de três colectividades resolvidos duma só vez, num projecto integrado, com grande dimensão e impacto, e com provável redução de custos, se atendermos aos custos necessário para duas obras isoladas inicialmrnte previstas.

- O Largo das Eiras continuará intacto e muito poderá valorizar o centro de Minde beneficiando, inclusive, a Casa dos Açores se for alvo dum bom arranjo paisagístico onde resulte um espaço útil e agradável de lazer.

- A Capela de St. António ganhará uma muito melhor exposição e, com algumas obras poderá ganhar excepcional valorização e referência local.

- Por inércia seria necessário a construção de um novo pré-primário público, cujas instalações certamente seriam mais adequadas do as que existem actualmente e pedem reformas urgentes, sabendo-se de antemão, que existem estudos para um centro escolar unificado.

- Todos sairiam a ganhar, Minde ficaria melhor servido, e…. com uma obra de referência que perdurará nos tempos. Será uma obra que certamente marcará um novo rumo na afirmação de Minde como Terra de Cultura.



NOTAS:
Esta é a solução que o NOVO RUMO apresenta, e estamos conscientes de que à primeira vista não reunirá consensos gerais e que a viabilidade dum projecto desta natureza não é fácil, não depende duma Junta de Freguesia, e só será possível reunindo o apoio da Câmara Municipal e conseguindo fundos de vários organismos.
Contudo, as dificuldades não nos assustam, porque estamos convictos de que esta será a solução ideal para o futuro cultural de Minde.
O NOVO RUMO não é um movimento conformista e está disposto a lutar acerrimamente para que esta obra venha a ser concretizável, mas só no caso da população de Minde vir a concordar e apoiar a mesma.
O futuro é já ali à frente, e o futuro exige projectos audaciosos, mas com sentido de viabilidade. E este projecto pode ser viável e de vital importância na afirmação e rentabilização da actividade cultural da nossa freguesia e do nosso concelho.
Em breve daremos mais pormenores sobre este projecto

15 setembro 2009

APOIO E ASSISTÊNCIA SOCIAL

O que constitui a riqueza de uma aldeia, vila ou cidade, não são os edifícios, as grandes obras ou as casas, são as suas gentes. As pessoas deverão ser sempre o elemento prioritário de qualquer sociedade, e será este o princípio que o NOVO RUMO irá ter sempre presente.



Neste conceito, o NOVO RUMO irá tentar implementar na Freguesia de Minde um programa de apoio aos mais desfavorecidos e com problemáticas sociais, através dum apoio logístico e personalizado para que os seus problemas e preocupações sejam acompanhados e minorizados.
Pretende-se que bimestralmente a Junta de Freguesia possa dispôr de uma Assistente Social para atendimento, aconselhamento e encaminhamento da população com problemas sociais nas mais diversas valências como a 3ª idade, família, juventude, toxidependência, etc.

Irão desenvolver-se esforços para que este projecto seja uma realidade, mas só será possível se vier a conseguir-se a colaboração e comparticipação da Câmara Municipal e dos diversos organismos institucionais que desenvolvem actividades nesta àrea, assim como com o próprio Centro de Bem-Estar de Minde, podendo no futuro vir a ser extensivo ao Covão do Coelho e Vale Alto.

NOTA: Este programa é independente, mas poderá ser complementar, aos Seviços de Segurança Social que já têm uma delegação na Junta de Freguesia, mas cujas funções se resumem na prática a prestação de serviços do carácter formulário e relacionados com a Segurança Social.

11 setembro 2009

SEDE DE CANDIDATURA DO NOVO RUMO



O NOVO RUMO já abriu a sua sede de candidatura.
Localiza-se na Praça Alberto GuEdes em Minde, no antigo estabelecimente vulgarmente designado por papelaria do Rafael.

Tem funcionado como local de reuniões de trabalho do Movimento, e brevemente passará a abrir diáriamente como posto de informação e esclarecimento dos ideais e actividades políticas do NOVO RUMO.
Venha visitar-nos!

09 setembro 2009

GESTÃO TRANSPARENTE E INFORMAÇÂO

O que se tem passa na gestão da Junta de Freguesia de Minde tem sido algo que só diz respeito a duas ou três pessoas, e pouco pais.

Se perguntarmos a qualquer cidadão se alguma vez viu ou leu uma acta da Assembleia de Freguesia, certamente não encontraremos ninguém que o tenha feito.
Se visitarmos o site da Junta de Freguesia de Minde (sim, existe um espaço no Portal E-Viver da CM Alcanena para todas as freguesias) verificamos que não tem nada publicado.
A única fonte de informação posta à disposição pela JF Minde é aquele amontoado de papeis e editais colados na porta de entrada.
É este tipo de situações que consideramos reprovável e que iremos alterar.

O NOVO RUMO entende que só com uma total transparência dos actos de gestão e com uma informação correcta aos cidadãos se consegue a confiança da sociedade civil e um maior empenho e colaboração de todos no caminho do progresso e desenvolvimento da Freguesia.
Queremos uma sociedade activa e participativa e isso só se consegue com transparência e divulgação.



O NOVO RUMO irá diligenciar todos os esforços para que a Junta de freguesia disponha de um site dinâmico, onde serão publicadas TODAS as actas da Assembleia de Freguesia, todas as iniciativas, obras e actos de gestão, e onde se prestarão serviços básicos on-line ao cidadão, como a consulta de legislações e pedidos de alguns requerimentos.

Paralelamente, tencionamos editar trimestralmente um Boletim Informativo em edição de papel e em formato digital PDF, com informação das diversas actividades, e distribuição gratuita aos cidadãos



Esta será a postura do NOVO RUMO caso venha a ser eleito para gerir a Junta de Freguesia de Minde. E isto não será somente um projecto ou uma ideia. É uma PROMESSA !!!

08 setembro 2009

POLO LOGÍSTICO E INDUSTRIAL A NORTE DO CONCELHO

Implantado no centro do país, com fáceis vias de acessibilidade, o Concelho de Alcanena, apesar da crescente crise e "atropelo governativo" de que tem sido vítima nos últimos anos, sempre se impôs pela forte tradição industrial e empreendorismo das suas gentes. Ainda há vinte anos atrás, era o primeiro do Distrito de Santarém, em rendimento “per capita”, e o vigésimo a nível nacional.



A falta de visão estratégica e planificadora do futuro, originou a que a CM Alcanena começasse a executar um loteamento industrial vocacionado para a indústria têxtil, quase no centro de Minde, com fracas acessibilidades e sem hipóteses de acolher qualquer outro tipo de indústria de média ou grandes dimemsões.
Sucede que este loteamento veio fora de tempo, a indústria têxtil em Minde (e do país) já não tem o desenvolvimento de outrora, pelo que o NOVO RUMO considera que a actual ZIM (Zona Industrial de Minde), que se encontra completamente desocupada, deverá ser rentabilizada, reordenada e convertida numa área polivalente de serviços e pequenas indústrias.

Mas dever-se-á acautelar e projectar o futuro de modo a que a Freguesia de Minde não estagne no tempo por falta de uma estratégia de planeamento. E isso passa por olhar para a progressista indústria de transportes do Covão do Coelho e estar preparados para outros investimentos.



Tendo em atenção que a Sul do Concelho, junto ao nó da A1 com a A23 se está a projectar um Parque Industrial em parceria com a CM Torres Novas, igual procedimento se deveria fazer a Norte do Concelho (Freguesia de Minde) em parceria com a CM Ourém, que, num passado recente, já demonstrou vontade para tal.

Neste contexto, o NOVO RUMO irá debater-se para que numa próxima revisão do Plano Director Municipal fique previsto um Pólo Logístico e Industrial na zona do Vale Alto, com características distintas do Parque a Sul, de modo a servir de plataforma logística de desenvolvimento da indústria de transportes e outras que exijam fáceis acessibilidades, boa exposição e grandes dimensões de áreas.



Tendo em atenção que na zona já começa a proliferar uma grande implantação industrial, e que no futuro se projecta naquela zona uma provável saída da auto-estrada A1, o NOVO RUMO considera aquele o local indicado para se começar a projectar e salvaguardar o futuro.
Não consideramos que a construção deste pólo seja uma medida de carácter urgente e prioritária, mas entendemos que é de extrema importância que se iniciem estudos e projectos, e que o mesmo seja considerado e integrado na próxima revisão do PDM.

Só com projectos abranjentes das várias valências poderemos estar preparados para encarar o futuro, e esta vai ser uma procupação do
NOVO RUMO.

07 setembro 2009

PLANO DIRECTOR MUNICIPAL - REVISÃO URGENTE

Os PDMs (Planos Directores Municipais) são excelentes instrumentos de trabalho obrigatórios em qualquer Município, e é por estes planos que se regulamenta e projecta o ordenamento do território. Hoje em dia, um concelho que não disponha de um PDM eficaz será como um barco à deriva no meio de um oceano sem rumo e sem rota.

Em Assembleia Municipal a CM de Alcanena aprovou, em 2 de Maio de 1994, o seu Plano Director Municipal, tendo o mesmo sido publicado no Diário da República 231/94 série 1-B, de 6 de Outubro de 1994. A vigência do mesmo era de 10 anos a partir desta última data, pelo que o PDM de Alcanena se encontra desajustado há quase 5 anos.

Após as últimas eleições, o Presidente Luís Azevedo, no seu discurso de tomada de posse, referiu: "Mas esses projectos continuam a ser considerados como prioritários para o bom desenvolvimento do Concelho de Alcanena, nomeadamente a revisão do PDM e a concretização dos Espaços para a Actividade Industrial, que tudo iremos fazer para que os possamos concluir no mais curto espaço de tempo."
(...) "Vamos reforçar o planeamento estratégico sustentado, para isso temos de concluir a revisão do PDM de Alcanena, documento fundamental no ordenamento do nosso território."

E o que é que se fez entretanto nestes 4 anos?
Nada. Ou por outra, recentemente foi aprovada uma pequena alteração pontual referente à zona do nó A1 / A23 para que a respectiva zona possa ter enquadramento legal. Nada mais.



E o que significa isto de não haver PDM actuais?
Em primeiro lugar significa que não há qualquer linha estruturante do concelho, e em segundo significa que os autarcas através de sucessivas alterações podem dispôr e aprovar, ou reprovar, qualquer projecto conforme os interesses de cada um e os que melhor lhes aprouver. É assim que muitas vezes se praticam legalmente os "tais favores de interesses" de especulações e edificações "menos legais". Situação muito útil para alguns, que enriquece outros, mas nada benéfica para o progresso dum concelho.

Por ignorarem estas situações, os munícipes nem sempre dão o real valor á enorme utilidade e necessidade de um Plano Director Municipal actualizado, que projecte e normalize o futuro, e que oriente o progresso de estruturação territorial de um concelho.

O NOVO RUMO entende que esta é uma situação inaceitável num concelho que pretende enveredar por uma linha de modernidade integrada no séc. XXI, e irá constituir-se como uma força viva na exigência de que o PDM de Alcanena seja revisto e actualizado com a máxima urgência, e sujeito a um período de apreciação e discussão pública.

06 setembro 2009

SANEAMENTO BÁSICO - Covão do Coelho e Vale Alto



Foi promessa eleitoral nas anteriores eleições completar o saneamento básico do concelho, mas o certo é que em 2007 a CM Alcanena, após as obras na Serra de Stº. António, não mais efectuou trabalhos nesta área. Da totalidade do Concelho apenas as povoações do Covão Coelho, Vale Alto, Carvalheiro e o Casal Saramago não possuem saneamento público.

O Covão do Coelho e Vale Alto são duas terras da Freguesia de Minde, cuja ETAR já está a laborar há uns anos, e é inconcebível que não exista rede pública de esgotos nestas duas localidades que se situam em pleno Parque Natural Serra de Aire e Candeeiros e sobre um das maiores lençóis de água subterrâneos da península ibérica.

O NOVO RUMO entende que, para além da injustiça social que afecta estas duas povoações da freguesia, esta situação constitui um foco de poluição dos lençóis freáticos, pelo que irá desenvolver todos os esforços, tendo já efectuado acordos com alguns partidos, que, no caso de virem a constituir poder, a resolução deste problema seja considerado prioritário e possa ser resolvido com carácter de urgente e em simultâneo com a futura requalificação e pavimentação da estrada nacional.