Entendemos que o espaço resultante da demolição das ex-escolas deve ser alvo de um arranjo urbanistico adequado e que valorize o parco património antigo que dispomos. Uma área mista de lazer, estacionamento, jardim, e embelezamento da terra. Uma área que expanda o crescimento urbanístico da designada zona histórica de Minde e que não a asfixie, como será o caso de se vir ali a construir algum imóvel.
À priori, a construção de qualquer edificação naquele local será um acto que contradiz todos os critérios de bom senso e desrespeito por quaisquer conceitos de planeamento e crescimento urbano. Quase um acto contra-natura.
Áreas para construção na vila há muitos, mas espaços para praças públicas na zona história são só os que existem. A sua possível eliminação exige ponderação.
Para além do impacto visual, a construção de uma edificação de dimensões consideráveis e grande utilização naquela àrea facilmente violará todos os príncipios de ocupação dos índices do solo recomendados, volumetria, cérceas, circulação, número de estacionamentos a criar, etc. etc. Em matéria de estacionamentos irá atrofiar exageradamente a zona e muito prejudicará o futuro sucesso do Museu Roque Gameiro e possível dinâmica da Casa dos Açores.
Estamos cientes das reais e urgentes necessidades dalgumas colectividades de Minde, tudo deligenciaremos para as apoiar e encontrar soluções, mas o NOVO RUMO nunca apoiará qualquer construção naquele local, sem que antes se tenham esgotado todas as possíveis hipóteses de construção noutros locais, e sem que seja dada à população oportunidade de se manifestar. Existem outras alternativas, existem outras propostas, e a Freguesia de Minde vale pelo colectivo e não deve comprometer o futuro apenas por vantagens ou desvantagens de A, B ou C.
Bom senso, espírito colectivo, e uma planificação coordenado e transparente será o nosso apanágio, e será esta a postura do NOVO RUMO perante esta e outras situações em que não existam convergências de opiniões e interesses.
Sem a população ter oportunidade de se manifestar, no Largo das Eiras, não concordaremos com quaisquer edificações.
Bom senso, espírito colectivo, e uma planificação coordenado e transparente será o nosso apanágio, e será esta a postura do NOVO RUMO perante esta e outras situações em que não existam convergências de opiniões e interesses.
Sem a população ter oportunidade de se manifestar, no Largo das Eiras, não concordaremos com quaisquer edificações.
2 comentários:
Bom dia
Ora bem, assim é que é bonito.
Tomadas de posição claras e inequívocas, independentemente de se concordar ou não. No caso, concordo, como é evidente.
Parece que uma nova era se está a abrir em Minde.
Isto é uma bofetada de luva branca para aqueles que fazendo parte da Assembleia de Freguesia, na oposição, NUNCA tiveram a coragem de assumir a sua posição. E que agora aparecem todos impantes e armados em importantes, nas jogadas políticas que alguém delineia telefonicamente, sem dar a cara.
Algum Minderico se vai atrever a chamar de anti-Mindericos, os membros do Novo Rumo, por virem expressar a sua opinião sobre assunto tão "quente"?
Fica-se a aguardar novos esclarecimentos, sobre os mais variados problemas de Minde.
E fica-se a aguardar também maior humildade da parte da direcção do Caorg, a quem parece que cresceu o rei na barriga, e que andam há anos a jogar às escondidinhas da população.
Se pensam que os Mindericos se vão calar e baixar os braços a tão grave atentado urbanístico, aí têm a prova.
E não venham, arrogantemente, lá porque a Câmara resolveu recuperar a Casa Açores, exibir pergaminhos por esta realização.
É que MUITO antes de vocês, caros directores, muitos lutaram, dando a cara, para que a Casa Açores fosse comprada para tal fim, embora, a nosso ver, se optasse por um minimalismo ridículo. Num terreno com uma área total de 1.100 m2, ter-se-ia feito melhor, se não fossemos governados por gente de vistas curtas.
(vmcs)
Adenda:
O terreno da Casa Açores tem 3.100 m2.
(vmcs)
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